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Benefícios do convívio das crianças com pets

Promover a convivência de crianças e animais pode ser um desafio e tanto, principalmente quando há um humano pequenininho e os pais querem adotar um pet. É nesse momento que as dúvidas permeiam a cabeça dos adultos: como vai ser esse relacionamento? Será que o pet vai ter ciúmes? Como vão ficar os gastos com alimentação? Será que é possível ter um pet e uma criança convivendo no mesmo lar?

Neste artigo, você entenderá a importância do convívio de crianças com animais e os principais benefícios. Vamos lá!

Qual a importância do convívio das crianças com pets? 

Os dois primeiros anos de vida são imprescindíveis para o desenvolvimento cerebral. É quando as conexões entre os neurônios precisam ser estimuladas e, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o convívio com os pets é um fator importante para isso. 

Um bom exemplo é que, ao ver que o irmão peludo caminha pela casa, a curiosidade da criança em tentar fazer aquilo é aguçada e ela vai tentar repetir o movimento muitas vezes, até conseguir. O mesmo vale para o incentivo à fala, que acontece ao ouvir o nome do gato ou do cão chamado pelos pais. O pequeno tenta e, em muitas famílias, o nome do peludo é a primeira pronúncia dos pequenos. 

Além de colaborar com o desenvolvimento das funções cognitivas e motoras, ter um pet convivendo com uma criança é importante para as habilidades sociais já que, segundo pesquisas, ter um animal em casa reduz as chances de ansiedade infantil

Na Universidade da Flórida, um estudo reuniu 100 famílias com cães e crianças em casa para, em um teste verbal e lógico, compreender em qual situação os pequenos se saem melhor: ao realizar as atividades junto aos seus pais, seus cães ou sozinhas.

O resultado expressou que os pequenos que estavam com cães relataram menos agitação

e apresentaram níveis mais baixos de cortisol – hormônio do estresse.

Benefícios do convívio de crianças com pets

Além de criar vínculos significativos, o contato com animais de estimação aumenta a chance de os pequenos serem mais ativos, alegres e menos sedentários. É o que indica a pesquisa do Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia dos Estados Unidos publicada sobre o tema. 

Com base nesses estudos, listamos alguns dos benefícios e as precauções a serem lembradas quando seu pet chegar em casa.

Diminui o estresse 

Socializar com os pets reduz os níveis de adrenalina – estabilizando a respiração e a frequência cardíaca. Além disso, aquelas risadas gostosas que as crianças soltam quando estão muito felizes são resultado da liberação de serotonina e dopamina – hormônios de bem-estar e felicidade que reduzem a ansiedade. 

Deixe os amigos brincando, mas não deixe de observar a interação entre eles. Afinal,  mesmo que sejam carinhosos, os animais por vezes são um pouco brutos quando exageram na diversão.

Incentiva a atividade física

De acordo com uma pesquisa realizada pela Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA, levar os pequenos para passear junto com os pets é uma boa forma de se movimentar e fazer da atividade física um hábito.

Lembre-se que uma das principais preocupações atuais  é a frequência das atividades físicas infantis. Assim, toda essa brincadeira pode resultar em uma pessoa mais ativa e responsável com o próprio bichinho. 

Melhora os laços familiares e a sociabilidade

Ter animais de estimação promove integração e comunicação entre os membros da família. Isso acontece porque, como a criança precisa de constante supervisão quando está com o pet, sempre terá um adulto por perto. 

As famílias também podem compartilhar responsabilidades, como recolher as necessidades, alimentar o peludo, passear e brincar juntos. Isso desenvolve o senso de coletividade.

O convívio entre os pequenos e os pets também colabora com o desenvolvimento do companheirismo. Afinal, ter um parceiro desde criança planta a sementinha da empatia, o que nos anos seguintes pode facilitar a socialização infantil no ambiente escolar, evitar comportamentos egoístas e colaborar com a autoestima. 

Cuidados na interação da criança com animais

Mesmo com todos esses benefícios, é importante estar atento às responsabilidades e cuidados. A Sociedade Brasileira de Pediatria reforça que a criança de até sete anos deve estar sempre sob supervisão quando em contato com animais.

Para que o convívio com o bichinho não comprometa a saúde da criança, também é preciso manter frequentes as visitas ao médico-veterinário e o controle de parasitas, como pulgas e carrapatos. 

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