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Viajar com os pets: benefícios e cuidados

Para você, feriados e férias são sinônimos de rodinhas nos pés? Se você está pensando em levar o seu gato ou cachorro em uma viagem, vale ponderar algumas questões, como temperamento do animal, características do destino, tempo do trajeto etc.

Veja abaixo o que considerar antes de arrumar a caminha e o potinho de alimento.

Tempo de viagem

Viagens longas cansam, a gente sabe disso. Por isso, é importante considerar o tempo do trajeto, com um acréscimo em caso de engarrafamento. Note que aqui estamos falando de deslocamento terrestre. Se for em uma viagem de avião, há ainda outras questões burocráticas a se considerar.

No carro, é importante calcular, principalmente para os cachorros, uma parada a cada hora para que o seu amigo possa fazer suas necessidades, se hidratar e esticar as patinhas. Gatos possuem cuidados ainda mais delicados, já que prezam por sua independência e não vão urinar na presença do humano e sem a própria caixa de areia.

Lembre-se de manter a temperatura do carro agradável, seja com as janelas abertas ou o ar condicionado ligado, pois a regulação térmica dos animais é diferente dos seres humanos e sentem mais calor do que nós. E, por fim, coordene as paradas com os horários de alimentação. Assim, ele segue a viagem sem sentir fome. 

Características do destino

Ambientes diferentes daqueles que o animal está acostumado requerem uma nova adaptação, que demanda tempo e paciência do tutor. 

Logo, se o seu pet for um gato e a casa de temporada não for telada, cogite deixá-lo em casa sob os cuidados de alguém de confiança, já que a falta de telas pode comprometer a segurança e o bem-estar do seu amigo – mesmo que ele se acostume muito rápido com a variação de ambiente. 

Caso seja um cachorro tranquilo, que aceita bem estar sozinho caso você precise – ou queira – fazer algum passeio sem ele, facilita bastante. Nesse caso, organize os passeios para que alguém esteja de volta para alimentar o peludo. Evite deixar comida exposta para o dia todo – principalmente em dias mais quentes, isso pode gerar fermentação do alimento e eventuais problemas gastrointestinais.

Passeios pet friendly

Ao viajar em família, o tutor, geralmente, deseja que o cãozinho faça parte dos passeios e possa se divertir junto com todo mundo. Então, para que isso seja possível, é preciso que os locais escolhidos aceitem animais e que os tutores tenham responsabilidades como:

Antes da viagem – leve seu cachorro para uma consulta com o médico-veterinário para checar se as vacinas e os protocolos antiparasitários estão em dia; 

Se atente aos horários – principalmente no verão, os animais também não devem ser expostos aos raios UVA e UVB, sob o risco de desenvolver doenças de pele. Por isso, passeios e idas à praia precisam ser feitos das 8h às 10h e depois das 16h, evitando também dias com as temperaturas mais escaldantes; 

Ofereça bastante água – o tutor deve levar água e mantê-la refrigerada, oferecendo sempre que possível para que o animal esteja hidratado;

Tire o sal – água do mar não é banho, nem para humanos, nem para cães. Logo, ao chegar da praia, dê um banho no seu cachorro para retirar todo o sal e evitar que ele acumule fungos entre os pelos ou desenvolva alguma reação alérgica na pele. 

Conforto – mesmo viajando, todo mundo precisa dormir bem para estar bem. Leve a caminha do seu amigo e separe um espaço para que ele possa descansar depois de se divertir tanto. 

Ao final, quem decide é o tutor

Mesmo que tudo seja favorável para que o seu amigo viaje com você, essa decisão precisa levar em consideração todos os aspectos que relacionam a vivência familiar. 

Avalie com calma e decida o que for melhor para vocês e para o seu animal de estimação. Aproveite todos os momentos possíveis com esses companheiros, pois eles vão sempre estar ao seu lado. 

Esperamos que esse artigo te ajude a decidir se o seu amigo vai ou não embarcar nessa aventura em família. Siga a Max nas redes sociais e fique por dentro das novidades e lançamentos!