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Todas as vacinas dos cães: saiba como proteger seu pet
Raiva, cinomose ou parvovirose: são muitas as doenças que podem afligir seu filho de quatro patas no início da vida e, por isso, imunizá-lo na época correta é essencial para garantir a segurança do pet. Mas quais são todas as vacinas dos cães? Será que todas são obrigatórias?
A seguir, explicamos a importância das vacinas básicas e da consulta a um médico veterinário para garantir que o seu cachorro esteja protegido.
Vacinas polivalentes
Proteção contra oito doenças graves em uma só vacina: é isso que garante a polivalente V8, primeira proteção dos pets e muito importante para a saúde dos peludos.
Aplicada em três doses, com intervalos de 25 dias entre cada aplicação, ela deve ser administrada desde cedo, nos primeiros 45 a 60 dias de vida do animal.
A V8 protege seu amigo de quatro patas das seguintes doenças:
- Cinomose, que apresenta altas taxas de letalidade;
- Parvovirose, que atinge o sistema gastrointestinal e pode ser fatal;
- Coronavirose que, apesar do nome, não tem relação com o Covid-19;
- Hepatite infecciosa canina, que ataca especialmente o fígado;
- Adenovirose, que pode levar a óbito;
- Parainfluenza Canina, popularmente conhecida como “Tosse dos Canis”;
- Leptospirose, que também pode afetar humanos.
Ao vacinar o pet, os tutores podem optar ainda pela V10, que protege de todas essas doenças e mais dois outros tipos de leptospirose.
O reforço da vacina deve ser administrado anualmente, exceto da proteção à leptospirose, que deve ser reforçada a cada seis meses.
Vacinas monovalentes
Após a polivalente, há ainda algumas vacinas monovalentes que devem ser administradas de acordo com as necessidades do seu cão. Conheça as principais.
Antirrábica
Obrigatória no Brasil, a vacina antirrábica protege os peludos contra a raiva, doença viral perigosa e transmissível para humanos.
Apesar das campanhas de vacinação antirrábica terem apresentado grande sucesso, o que tornou a doença rara no Brasil, alguns estados brasileiros sofreram com a falta da vacina durante a pandemia de Covid-19, o que causou o retorno dos casos de raiva no país.
Ela é extremamente grave. Os cães com raiva apresentam hipersensibilidade ao som e luzes, o que pode causar agressividade e a famosa “baba branca”, esta por cerca de quatro dias.
O pior é que a doença não apresenta cura, com taxa de letalidade de aproximadamente 100% dos casos. Por isso, é recomendado que os cães recebam a vacina aos quatro meses de vida, e que os reforços sejam aplicados anualmente.
Os filhotes só estão liberados para sair à rua e conviver com outros animais após a imunização com as primeiras doses das duas vacinas listadas acima: a polivalente (V8 ou V10) e a antirrábica.
Outras vacinas
Apesar das duas vacinas anteriores serem as mais essenciais para os filhotes de cães, há outras proteções que podem ser oferecidas a eles.
Elas não são obrigatórias para todos os pets, mas principalmente àqueles que vivem em regiões de risco ou que não possuem outras formas de proteção.
Entre elas, estão a giárdia, a leishmaniose, a gripe canina e a dirofilariose ou doença do “verme do coração”.
Por isso, é importante consultar um médico veterinário para saber as vacinas necessárias para manter o seu filho de quatro patas protegido e saudável.
Por que é importante vacinar?
A pandemia de Covid-19 tornou a importância da vacinação evidente à população, e não é diferente para os cães. Além de protegê-los contra doenças graves e até letais, as vacinas são importante ferramenta para evitar a disseminação de tais doenças.
Elas são importantes para todos os pets, inclusive para aqueles que vivem em casa, já que os protegem de doenças que podem ser transmitidas por diversos tipos de animais silvestres.
Por isso, é importante levar seu peludo a um veterinário logo no começo da vida para saber das vacinas realmente necessárias de acordo com as necessidades do animal. Já planejou a sua visita?