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Vermes em cachorros: principais tipos e o que fazer
Quando o doguinho coloca as perninhas de trás para frente e esfrega o bumbum no chão, o pai e a mãe dele podem acender o alerta vermelho para os vermes! Isso acontece porque, geralmente, essa é uma forma que os cães utilizam para coçar a região anal quando estão com coceira ou desconforto causado por vermes ou outras condições de saúde.
E existem alguns vermes que têm preferência pelos cãezinhos. Os principais são os nematódeos, também conhecidos como os vermes redondos e os cestoides, que são aqueles com formato achatado.
Cada um desses parasitas pode apresentar sintomas diferentes e ser transmitido de formas distintas. Veja no texto abaixo quais são os principais vermes em cachorros e como proteger o seu peludinho.
- Toxocara canis
Esse verme é o mais comum em cachorros e pode ser transmitido pela ingestão de ovos presentes no ambiente contaminado ou por meio da placenta da mãe para os filhotes ainda no útero.
A toxocaríase, que é a doença transmitida pelo toxocara, provoca vômito, diarreia, perda de peso e até mesmo obstrução intestinal em casos mais graves. Para evitar contaminação por esse verme é importante evitar que o cão tenha contato com fezes de outros animais e oferecer apenas o alimento indicado pelo veterinário e água potável.
- Ancylostoma caninum
O Ancylostoma caninum é um parasita intestinal que afeta principalmente cães, mas também pode infectar gatos e seres humanos. A infecção ocorre quando os animais ingerem ovos do parasita presentes no solo contaminado ou por meio da penetração das larvas do parasita por meio da pele.
Os sintomas incluem diarreia, anemia, perda de peso, fraqueza e falta de apetite. O tratamento envolve o uso de medicamentos antiparasitários e medidas preventivas, como manter o ambiente limpo e higienizado.
- Dipylidium caninum
O Dipylidium caninum é um verme que afeta a função intestinal de cães e gatos, mas também pode infectar seres humanos. A infecção ocorre quando os animais ingerem pulgas infectadas com as larvas do parasita. Ou seja, o animal lambe a si mesmo e ingere a pulga como consequência.
Ele é o principal causador da incluem coceira anal porque segmentos do verme que se desprendem do intestino do cão infectado contêm ovos do parasita. Estes, por sua vez, são eliminados juntamente com as fezes. Além disso, esses segmentos se movem e saem do ânus do animal, causando irritação e coceira na região.
Quando o peludinho se lambe ou morde a região anal para aliviar a coceira, ele pode ingerir os ovos do parasita e se infectar novamente. Além da coceira no bumbum, os sinais clínicos também envolvem perda de peso, irritabilidade e, em casos mais graves, pode causar obstrução intestinal.
- Taenia spp.
Bem conhecida dos humanos, a contaminação acontece pela ingestão de carne crua ou mal cozida. Os sintomas incluem presença de segmentos do verme nas fezes ou próximos ao ânus e perda de peso.
Além de evitar oferecer alimentos além da ração para o pet, a prevenção da infecção por vermes em cachorros inclui medidas como a higiene adequada do ambiente. Além disso, é importante evitar que os cachorros tenham contato com fezes ou animais contaminados – especialmente em parques públicos e áreas comunitárias.
Vermífugos devem ser indicados pelo médico-veterinário
Ainda que sejam de fácil acesso, os vermífugos são medicamentos utilizados para prevenir e tratar infestações de vermes em animais de estimação. Ou seja, o uso desses medicamentos deve ser feito com cautela e somente com a orientação de um médico-veterinário.
Isso porque o uso inadequado de vermífugos pode causar efeitos colaterais como alergias e infecções e casos graves de intoxicação. Além disso, o uso indiscriminado de vermífugos pode fazer com que os vermes desenvolvam resistência ao componente do medicamento, tornando o tratamento ainda mais difícil.
Somente o médico-veterinário é o profissional capacitado para avaliar a saúde do animal e indicar o vermífugo mais adequado para o seu caso. Além disso, ele também pode orientar sobre a dosagem correta, a frequência de administração e os cuidados necessários durante e após o tratamento. Dessa forma, é possível garantir a eficácia do tratamento e evitar riscos à saúde do animal.
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