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Como evitar a leishmaniose em cães?
A leishmaniose em cães é uma doença parasitária e endêmica, produzida por espécies do género Leishmania. O parasita transmissor é da família dos flebótomos, conhecido como mosquito-palha. Este costuma habitar zonas rurais ou parques, com altos níveis de umidade, além de estarem mais ativos ao pôr do sol.
Quanto tempo demora para aparecer os sintomas da leishmaniose?
Os sintomas mais marcantes da leishmaniose podem demorar até 6 meses para aparecer depois de picada. Os mais comuns são febre alta, inchaço na região do abdomên e dor.
Quais os primeiros sintomas da leishmaniose em cães?
A leishmaniose canina apresenta muitos sintomas, mas alguns costumam se manifestar primeiro. É o caso das lesões, descamações e das unhas em formato de garras. Machucados que não saram, problemas oculares e feridas na orelha servem de alerta para que você identifique a doença.
Como a leishmaniose é transmitida?
A transmissão da leishmaniose se dá pela picada do mosquito-palha, que afetam mamíferos em geral, mas tem os cães como principal reservatório. Como a leishmaniose é uma doença que pode ser transmitida do animal para o homem (zoonose) através da picada do mosquito-palha, diversas medidas para a prevenção são tomadas.
E como evitar a leishmaniose em cães sem sacrificá-los? Como a doença é considerada fatal e sem cura, a melhor saída é prevenir que os cães tenham contato com o mosquito, e que criem resistência contra o desenvolvimento da doença.
Quanto tempo demora para aparecer os sintomas da leishmaniose?
Para controlar as picadas do mosquito-palha e evitar a leishmaniose em cães, podemos adotar medidas combatentes a doença:
- Para não entrar em contato com os mosquitos é preciso evitar levar o cão para passear após o por do sol, horário de maior atividade do transmissor, além de locais úmidos, de mata ou parques;
- Medidas sanitárias simples, como não acumular lixo em casa ou jogá-los em terrenos baldios, ajuda a não proliferação do mosquito transmissor, que se reproduz na matéria orgânica;
- A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica o uso de coleira repelente à base de deltrametrina ou permetrina (4%) em cães que habitam em regiões endêmicas da doença, ou que costumam frequentá-las;
- Outros repelentes, na forma de talco, spray e gotas agem de forma similar, porém eles possuem período de proteção menor;
- Telas mosquiteiras, com um diâmetro consideravelmente inferior ao tamanho do mosquito, podem ser colocadas em todas as janelas ou portas, impregnadas com inseticidas que contenham permetrina ou deltrametrina;
- Exames anuais no veterinário são importantes para detectar a presença da doença e evitar a leishmaniose em cães, já que os animais infectados não apresentam sintomas clínicos.
Por fim, a melhor forma de evitar a leishmaniose em cães é a vacina específica para prevenir a doença, com a função de reforçar a resposta imunológica do cachorro. Além de impedir a contaminação dos animais, ela controla a transmissão em humanos. Quando o mosquito transmissor pica o cão vacinado ele não aloja o protozoário causador da leishmaniose, devido aos anticorpos da vacina presente no sangue do cachorro, impedindo a transmissão da doença. A vacina contra leishmaniose representa a vida para cãezinhos que poderiam ser infectados e sacrificados!
No primeiro ano de vida, após o filhote completar 4 meses, são aplicadas três doses da vacina contra leishmaniose, com intervalos de três semanas entre cada. A partir do segundo ano, a vacina é anual.
Para aumentar a imunidade e de evitar a leishmaniose em cães, é importante que a ração para cães seja de boa qualidade. É por isso que a Max Premium Especial oferece nutrientes específicos em cada ração para cães, ideal para cada fase do crescimento.