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Cachorro idoso, e agora? 6 dicas para cuidar do seu velhinho

Depois de muitos anos de companheirismo e muita energia, você percebe que o seu amigo não é mais o mesmo: brinca menos, dorme mais, e parece cansado depois do passeio. Pois é, a idade chega para todo mundo (até para os cães!), e agora você tem um cachorro idoso em casa. 

Mas, assim como a velhice humana, a dos cães também pode ser boa e tranquila, com qualidade de vida. E isso vai depender bastante do seu empenho, tutor, em oferecer os cuidados que o animal vai demandar. Não é nada muito complexo, mas vale estar preparado para essa fase mais delicada da jornada do seu pet. 

Com quantos anos o cachorro fica idoso?

Quando os pelos do focinho e ao redor dos olhos começam a ficar brancos, é sinal de que seu cachorro está se tornando um idoso. Além da mudança de cor na pelagem, o focinho com manchas, os olhos mais cansados e o andar mais lento também indicam essa etapa da vida.

No geral, cães são considerados idosos, em média, a partir dos sete anos, mas isso depende do porte e do histórico de saúde do seu pet. Por exemplo, um poodle vive, em média, de 13 a 15 anos e se torna idoso aos 9 anos. Já o Dogo argentino vive entre 9 e 12 anos, sendo considerado sênior aos 6 anos de idade.

De toda forma, tenha em mente que velhice não é doença – o que essa fase da vida requer é prevenção a acidentes, cuidados extras com alimentação e com a rotina de atividades e descanso. Além, claro, das consultas periódicas ao médico-veterinário para acompanhamento e prevenção de doenças.

Ração para cachorro idoso 

A qualidade da alimentação é muito importante para a longevidade e saúde dos animais na velhice. E um cão idoso tem necessidades específicas de nutrientes. Ao mesmo tempo em que não precisam mais de tanta energia, e nutrientes adequados.

É importante também levar em consideração que, com a idade, o organismo do peludo fica mais propenso a desenvolver algum tipo de condição especial, como problemas renais ou cardíacos. Por isso, é necessário cuidado especial com a quantidade de vitaminas, nutrientes e minerais presentes no alimento oferecido. 

Por fim, o médico-veterinário precisa rever o alimento oferecido. Como agora seu pet idoso gasta menos energia e necessita de cuidados especiais, a troca por um alimento próprio para animais idosos é benéfica ao animal. 

Cuidados com cachorro idoso: seis dicas

Além dos cuidados com a alimentação, que deve ter formulação apropriada para esta fase da vida, listamos outros pontos de atenção para que o seu peludo seja um velhinho saudável e feliz:  

1. Conviver com outros animais

Como com qualquer idoso, tenha paciência! Vale deixá-lo conviver com outros cachorros, mas evite que filhotes importunem tanto seu velhinho – que já teve uma longa vida ao seu lado e agora quer descansar e deitar na caminha macia. 

2. Clima confortável e sono em dia

Não deixe seu cachorro pegar chuva, vento e frio. Essas variações de temperatura podem favorecer um resfriado que, em idade avançada, se torna mais perigoso. Assim como os filhotes, idosos dormem mais e não tem nada de errado nisso. Os cães mais velhos ficam mais tranquilos e sonolentos mesmo. Só fique atento a mudanças no relógio biológico. Se o seu velhinho não está dormindo a noite toda, uivando para a porta ou chorando sem motivo aparente, leve-o ao veterinário. 

3. Mobilidade

Assim como os humanos, cachorros desenvolvem artrite e artrose ao longo dos anos,  como resultado da idade avançada. Em decorrência disso, a mobilidade dos peludos pode ser menor. Por isso, respeite o tempo dele em fazer coisas que antes eram mais rápidas. Além disso, siga as dicas: 

  • Mantenha o local que o seu pet dorme próximo ao bebedouro e ao comedouro. Isso vai facilitar o acesso e evitar que seu amigo fique muito tempo sem comer ou sem beber água. 
  • Facilite o local onde ele faz as necessidades – urina e fezes. Evite áreas com degraus e, se possível, coloque algumas rampas simples para que ele não force as articulações. 
  • Evite escadas e ponha todas as coisas dele em um único nível – caso sua casa ou apartamento tenha mais de um pavimento. 
  • Evite pisos escorregadios, assim seu pet irá forçar menos suas articulações e evitar um possível acidente. 

6. Diversão em família

Passeios curtos e proveitosos são fundamentais para que seu amigo continue se movimentando. Se antes vocês passeavam por horas, talvez ele não consiga mais esse tempo. Aposte em passeios mais curtinhos, de 15 a 20 minutos, mas não o deixe preso em casa.

Com a velhice chegando, seu animal vai estar menos disposto a correr para brincar ou pegar bolinha por muito tempo. Procure atividades que estimulem as funções cognitivas dele, como tapetes interativos e brinquedos recheáveis. 

5. Visitas ao veterinário

Nesta etapa da vida, o tutor deve levar seu cão para consultas mais frequentes com os clínicos gerais para que os exames de rotina sejam realizados de forma periódica e preventiva às doenças mais graves. É possível que o  veterinário indique idas à especialistas como cardiologista, ortopedista e oftalmologista para checar como está o funcionamento do coração, sua estrutura óssea e os olhos. 

Esse acompanhamento é muito importante para que seu cão não sofra com dores ou tenha algum tipo de doença que já está avançada porque o tutor não levou o pet ao veterinário. 

6. Tenha paciência e ofereça afeto

Além de tudo que aprendeu acima, o que seu idosinho mais precisa para sentir fôlego de vida é amor e afeto. Sentir-se querido e cuidado no fim da jornada vai fazer com que seu companheiro curta cada momento ao seu lado.

7. Ofereça alimento nutritivo

A Max Professional Line Mature +7, é ideal para o seu velhinho. Com sabor de frango e arroz, é um alimento premium especial, balanceado nutricionalmente e desenvolvido para cães com mais de 7 anos de idade. 

Sua composição possui maior aporte de proteínas e equilíbrio das fibras, com prebióticos, para fezes mais firmes. Além disso, associadas, a glicosamina e condroitina são grandes aliadas no processo de redução das dores que a artrose provoca nos idosos.

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Referências bibliográficas: 

Fox, S. M. Chronic Pain in Small Animals, pp. 74-96, 1ª Edição, Manson Publishing. 2010 p. 1150-1157.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS PARA ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO – 2019

https://abinpet.org.br/wp-content/uploads/2020/05/manual_pet_food_ed10_completo_digital.pdf

Cunningham – Tratado de Fisiologia Veterinária 6ª edição