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Microchipagem canina: tudo o que você precisa saber
Um mapeamento do Instituto Pet Brasil com ongs do país identificou que existem mais de 55 milhões de animais em situação de vulnerabilidade – o que engloba os que vivem sob tutela das famílias classificadas abaixo da linha de pobreza ou que vivem nas ruas mas recebem cuidados de pessoas ao redor.
Agora, imagine como seria se, assim como os humanos possuem a carteira de identificação, os animais poderiam ser identificados mais facilmente. Essa tecnologia já existe há alguns anos, é a microchipagem e têm várias funções que podem facilitar a vida dos tutores e dos cães.
A microchipagem é tão importante que em São Paulo, desde novembro de 2021, todos os animais disponíveis para adoção em ONGs e feiras de adoção precisam do item de segurança no pet.
Neste artigo, separamos as principais informações sobre o que é a microchipagem dos cães e como ela pode ajudar com reunião de informações – tanto dos pets quanto dos humanos. Leia abaixo:
O que é a microchipagem canina
A microchipagem canina é um procedimento simples que se assemelha bastante com a vacinação. Só que, ao invés do agente de imunização, o médico-veterinário aplica um microchip entre os ombros do cão que tem tecnologia semelhante a códigos de barra que ajudam a identificação automática que só podem ser reconhecidas por um leitor específico encontrado apenas em clínicas veterinárias, uma vez que armazenam informações específicas como nome, telefone e endereço do tutor o que facilita bastante pela identificação.
O mais legal é que a leitura desses microchips podem ser reconhecidos em todos os lugares do mundo, já que uma das funções é justamente habilitar o reconhecimento de animais em viagens internacionais. Em países como Uruguai, Israel, Japão, Noruega e membros da União Europeia, é exigência que o pet chegue já com o microchip, além de documentos e atestados de saúde e imunização.
O microchip é um rastreador de cães?
Infelizmente, não. Como dissemos anteriormente, o microchip armazena informações de contato do tutor, o que facilita (e muito) na hora de localizar a família de um cãozinho perdido. Até porque tem fácil implantação, durabilidade média de 25 anos e não precisa de manutenção.
Então, isso ajuda muito até na substituição das coleiras de identificação. Mas, como essa é uma nova tecnologia, no Brasil não são todos os lugares em que você encontra veterinários que façam a leitura ou a implantação do microchip nos pets. Fora isso, há o complicador de que não há, no Brasil, um cadastro único de identificação animal.Logo, alguns tutores optam por se cadastrar no máximo de bancos de dados possíveis.
Qual a idade mínima para colocar o microchip?
De filhotes aos idosinhos, não há uma idade específica para a colocação do microchip – todo mundo pode a partir do momento que o tutor toma essa decisão. Em algumas clínicas, os médicos-veterinários fazem a implantação junto com a primeira vacina dos animais, o que acontece entre 45 e 60 dias de vida.
No entanto, o melhor a fazer é conversar com o médico-veterinário que cuida do seu peludinho, já que o procedimento pode variar de R$80 a R$300 de acordo com a sua região.
Microchip em viagens internacionais
Não é só o microchip que é exigência em muitos países de destino dos pets brasileiros. Há especificidades como a sorologia da vacina de raiva e um atestado de saúde do cão para praticamente todos os destinos.
O Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional emite um passaporte que é válido durante toda a vida do animal após a entrega de toda documentação exigida e isso facilita bastante a entrada em outros países.
Veja a lista completa de documentos para viagens aqui.
Existem outras formas de rastrear meu pet?
Recentemente, a Apple lançou o Airtag, um rastreador digital que foi idealizado para localização de objetos. Contudo, os amantes de cães e gatos adotaram a ideia para as coleiras dos animais – já que a airtag pode ser molhada sem problemas -.
O processo de localização com ela é bem simples porque o tutor só precisa conectar o “Buscar” e identificar por onde o peludo anda. Não à toa têm sido uma febre em países como Estados Unidos e Canadá. No Brasil, o aparelho já é homologado pela Anatel e custa entre R$390 e R$600 nas principais lojas da empresa.
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