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Cachorro de pelo curto sente mais frio?
Quando as temperaturas começam a cair, é comum que os pais e mães corram para colocar casaquinhos e roupinhas em seus filhos de quatro patas, principalmente aqueles que não são tão peludos. Mas, será que cachorro de pelo curto sente mais frio?
Ainda que na maioria das regiões do Brasil não haja uma variação muito brusca dos termômetros, para os pais e mães de pet, a lógica é clara: quanto mais pelos têm, mais protegidos estão no inverno. Faz sentido, mas é preciso entender os meandros desse raciocínio.
Neste artigo, vamos tirar as principais dúvidas sobre como é a regulação térmica e se o cachorro de pelo curto sente mais frio. Leia abaixo
Qual a diferença entre as pelagens dos cachorros
Nos cães, a pelagem funciona como uma grande barreira térmica. Ou seja, quando está calor, os pelos protegem dos raios UV e, quando está frio, evitam que a temperatura corporal caia demais.
Algumas raças têm, por genética, menor quantidade de camadas de pelos. Isso varia de acordo com sua adaptação às condições climáticas de suas origens. Sendo assim, cães que são originários de países tropicais e mais quentes tendem a ter pelagem mais curta e fina, que ajudam a dissipar o calor e a mantê-los frescos.
Já cachorros que possuem genética originária de países mais frios, como o Akita – cachorro japonês de pelagem média –, costumam ter pelos mais longos e densos, como se fossem grandes ursos de pelúcia. Essas camadas de pelo os ajudam a se manter aquecidos.
Além disso, a seleção genética artificial influencia o comprimento e o tipo de pelagem de cachorro. Por exemplo, os Lhasa Apso foram criados para ter pelos longos e sedosos que demandam muito cuidado por parte dos tutores.
O que acontece quando o cachorro é tosado demais no inverno?
Como a pelagem protege o animal contra temperaturas extremas, é preciso que o profissional que atende um cachorro de pelo curto entenda que não é benéfico abaixar o nível do pelo a ponto que a pele fique visível. Em cães de pelagem clara e com pouca camada de subpelo, como os Poodles e os Westies, se houver tosa excessiva, a percepção se torna mais fácil.
Também é importante se atentar às especificidades da raça. Por exemplo, a camada de subpelos do Spitz demora muito para retomar o crescimento e eles têm propensão genética à alopécia. Em alguns casos de tosa exagerada, o pelo pode não voltar a crescer.
No inverno, para que a temperatura do corpo fique agradável, o cachorro de pelo curto, se tosado demais, gastará mais energia para manter o equilíbrio térmico. Com o gasto excessivo, algumas corporais podem ficar comprometidas, como o sistema imunológico – o que facilita infecções e outros tipos de viroses, como gripes e pneumonias.
Sendo assim, ainda que sejam tolerantes às variações de temperatura, é válido colocar uma roupinha (se o pet gostar) ou uma manta onde ele dorme para deixar o espaço mais quentinho.
Cachorro de pelo curto ou longo precisa de proteção
Independentemente do tamanho da pelagem, é importante ter consciência de que os animais precisam ser mantidos em locais abrigados do sol e da chuva para evitar que fiquem doentes. A exposição ao tempo, inclusive, é uma das formas de maus-tratos previstas na Lei de Proteção Animal que está em vigor no Brasil desde 2020.
Além das temperaturas, é preciso manter a saúde dos pets em dia com consultas veterinárias e vacinas – a fim de protegê-los contra doenças e vírus agressivos como a parvovirose e a adenovirose canina.
Quando o animal está saudável, protegido do vento e da chuva, até uma roupinha vale para que ele se sinta mais aquecido. O que não pode é tosar demais!
Então, estamos combinados? Sempre que a temperatura baixar, cuide bem do seu peludo. Se você gostou do conteúdo, compartilhe com seus amigos. Siga a Max nas redes sociais e acompanhe as novidades publicadas lá.