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Tudo sobre vacinas para cachorro filhote
Oferecer as vacinas corretas é fundamental não apenas para a saúde do seu cão, mas também para a proteção de todos os animais que convivem com ele — e até dos humanos, em alguns casos. Mas você sabe as idades mínimas de cada aplicação e quando deve ser dado o reforço? Confira a seguir tudo sobre vacinas para cachorro filhote e garanta a proteção do seu pequeno!
Vacina polivalente
Disponível em duas versões, V8 ou V10, a vacina polivalente protege seu amigo de quatro patas contra diversas doenças de uma só vez. A V8 protege os cachorros das seguintes doenças:
- Cinomose, que apresenta altas taxas de letalidade;
- Parvovirose, que atinge o sistema gastrointestinal e pode ser fatal;
- Coronavirose que, apesar do nome, não tem relação com o Covid-19;
- Hepatite infecciosa canina, que ataca especialmente o fígado;
- Adenovirose, que pode levar a óbito;
- Parainfluenza Canina ou gripe canina, popularmente conhecida como “Tosse dos Canis”;
- Leptospirose, que também pode afetar humanos.
A V10 garante a proteção contra todas essas doenças e mais dois tipos de leptospirose.
Idade Mínima
Entre as vacinas dos cães, a polivalente, seja ela V8 ou V10, deve ser administrada logo no início da vida do animal, entre um mês e meio e dois meses de vida. Ela é aplicada em três doses, com intervalo aproximado de um mês entre cada uma delas.
Reforço
O reforço da vacina polivalente deve ser realizado anualmente, a proteção à leptospirose, que deve ser reforçada a cada seis meses.
Cuidados
Até estar imunizado com as primeiras doses da vacina polivalente, o cachorro não deve sair à rua de nenhuma forma. Isso porque algumas doenças das quais essa vacina oferece proteção podem ser letais para o animal, como a cinomose e a parvovirose.
Vacina antirrábica
As campanhas de vacinação contra a raiva no Brasil foram tão bem sucedidas que a doença já havia se tornado rara no país. No entanto, durante a pandemia de Covid-19, alguns estados apresentaram falta de vacina, o que fez a incidência da doença voltar a crescer.
Esse é um problema grave, já que a doença viral é bastante perigosa para os peludos e pode inclusive ser transmitida aos humanos.
Os principais sintomas nos cães são a hipersensibilidade ao som e luzes, que podem causar agressividade e a famosa “baba branca”, presente apenas em um breve estágio da doença.
Ela não apresenta cura e possui uma taxa de letalidade próxima de 100% dos casos. Por isso, é obrigatória em todo o Brasil e deve ser aplicada no seu pet o quanto antes.
Idade mínima
A vacina antirrábica pode ser administrada aos quatro meses de vida do seu cachorro filhote.
Reforço
O reforço da vacina antirrábica deve ser aplicado em dose única, uma vez ao ano.
Cuidados
Assim como a polivalente, a vacina antirrábica é essencial para o seu pet! Por esse motivo, até ele estar imunizado com a vacina, não deve sair na rua e nem conviver com outros animais, combinado?
Vacina contra a giárdia
Doença bastante comum em cães e que pode ser disseminada para todos da casa, a giárdia é causada por parasitas. Atinge o sistema digestivo e pode causar diarreia, vômitos, perda de peso e desidratação.
Idade mínima
A vacina contra a giárdia não é obrigatória, mas pode ser administrada no seu cachorro recém-nascido a partir dos dois meses de vida, com duas doses, aplicadas em um espaço de duas a quatro semanas entre elas.
Reforço
O reforço da proteção contra a giárdia deve ser anual, em uma dose.
Vacina contra a leishmaniose
Contraída pela picada de um mosquito, a leishmaniose afeta o sistema imunológico e pode ser transmitida aos humanos.
Idade mínima
A vacina contra a leishmaniose canina não é obrigatória, mas pode ser aplicada a partir dos quatro meses de idade do filhote. São três doses iniciais, administradas com intervalos de 21 dias entre elas.
Reforço
O reforço da vacina contra a leishmaniose é anual, em dose única.
Agora que você já sabe sobre as principais vacinas para proteger os seu cãozinho, que tal colocar esse conhecimento em prática e imunizar o amigo de quatro patas?